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As Ultimas coisas que escrevi.....

7 de dezembro de 2012

De repente 30...

A 30 anos atrás, quando (praticamente) não existia celular e internet, mas existia a URRS e o muro de Berlim. Quando CAZUZA e LEGIÃO URBANA ainda estavam começando a ser CAZUZA e LEGIÃO URBANA, que o Brasil ainda estava em pleno processo de democratização com a campanha das DIRETAS JÁ!
Esse era o Brasil e o Mundo de 1983, da lá para cá muita coisa mudou, eu me desenvolvi em meios essas mudanças.
Agora, a um mês de completar meus 30 anos, bate aquele pensamento: "Se eu viver até os 90 anos, bom 1/3 já se foram", mas esse tipo de pensamento dura pouco, principalmente que espero viver bem mais que isso.
Nesses 30 anos, amei de fato, 3 mulheres.
Com a primeira, aprendi o que era amar, o que era sentir o frio na barriga toda vez que essa pessoa chegava perto, qual era o sentimento de falta ela fazia quando estava longe. Mas quando ela terminou comigo, foi quando eu mais aprendi, que você pode mudar e mudar muito, mas toda mudança tem seu preço, as vezes caro demais. E por fim que esse grande amor, não precisa terminar por temos tomados caminhos diferentes, ainda a amo muito, mas como uma amiga que independente se nos últimos 4 anos a gente se viu só uma vez, sempre estará comigo.
Com a segunda, aprendi o que era um relacionamento de verdade. O que uma pessoa precisava ter para ser a pessoa que eu queria viver comigo para sempre. Também aprendi que o "para sempre" nem sempre existe. Aprendi a me amar, a ver que os problemas de um relacionamento não é de um lado só.
Com a terceira, talvez a maior de todas, aprendi que a minha felicidade não pode estar no sorriso de alguém, que a minha calma não pode estar na voz de alguém. Que até a melhor pessoa do mundo pode lhe decepcionar, principalmente se você quer mais do que a pessoa tem a lhe oferece. Mas por uns tempo foi a melhor amiga que eu já tive.
Mas acho que nunca deixei bem claro, a importância que as três tiveram na minha vida.
Tive a oportunidade de ser TIO e conhecer o significado do amor incondicional, o que amar um ser pequeno e indefeso, como se ele fosse o bem mais precioso do mundo. E isso não foi uma vez e sim 8, 6 meninas e 2 meninos. Infelizmente, uma delas me ensinou que o mundo não é lugar para um ser tão puro, da pior maneira eu aprendi que no fim, o que importa são as boas lembranças, que por menor que tenha sido o seu tempo aqui, ele me deixou uma marca muito funda.
O que dizer dos meus irmãos, os que são de parte do pai e da mãe, um só da mãe uma só do pai. Com os meu irmãos consanguíneos tivemos uma vida para aprender, aprender o sentido da amizade e da inimizade, do perdoar e pedir perdão. Com o filho mais velho de minha mãe, aprendi que não preciso estar todo dia do lado para ser irmão e que de pouco vale o rancor, contra as pessoas que te amam.
E alguns amigos, que não são mais meus amigos e sim meus irmãos e irmãs da vida, aprendi que sangue pouco tem a ver com laço, que as vezes você pode amar tanto uma pessoa que ela se torna o seu irmão e irmã. Mesmo morando longe, você tem a certeza que se ligar a meia noite e dizer que está triste, ela lhe vai dar o ouvido, lhe dar conselhos que serão muito valiosos para você e você tem a certeza que mesmo de longe ela acompanha o seus passos. Por outro lado, mesmo que por um momento você não esteja se dando tão bem com ele, você carrega no coração a certeza, que isso é só mais uma fase, que logo passa, pois sentimentos como esse não somem.
Amigos, por mais que não parece, para mim esses são poucos. São aquelas pessoas que você pode contar sempre, nem que seja para lhe arrancar do comodismo, nem que seja na base do força. São aquelas pessoas, que sempre que você se encontra, seja para estudar ou para tomar cerveja, sempre vão tentar lhe fazer sentir melhor. E dois foram os locais que eu achei os melhores amigos, o primeiro foi na política e segundo na UFPR.
De uma certa forma, foi até engraçado como o primeiro me levou até o segundo lugar.
Falar da UFPR é falar de futuro e presente ao mesmo tempo. Falar de pessoas que tenho certeza, que seja pessoalmente ou profissionalmente farão parte da minha vida para sempre. Lugar, que aprendi de verdade, que os que ensinam também aprendem. Que professores não são aqueles seres intocáveis que ficam em uma sala escondida, mas são amigos para uma vida toda.
De todas as mudanças que eu tive, a mais radical foi na minha forma de ver o mundo. De saber que todos somos iguais e que as coisas não são branco e preto, inocente e culpado ou qualquer outra expressão que você quiser. Isso tudo quem me ensinou foi a UJS e o PCdoB, que para mim, deixaram de ser mais uma sigla como outra qualquer, para ser minha opção de vida, minha concepção de mundo.
Por fim, falo aqui daqueles que até hoje são os meus exemplos máximo, aqueles que, com todos os meus defeitos (olha que não são poucos), me amam. PAI e MÃE, por mais que tenha vivido pouco com os dois juntos, mais cada um a sua maneira me ensina muito.
Do pai a mais ilustre frase que eu tenho é:
"Alguém tem que estar vivo para carregar o caixão" essa frase me ensinou que não posso a pular no abismo só por que alguém pulou.
Da mãe eu carrego que nada é melhor que a sua LIBERDADE, mas também trago a experiência que isso não vem de graça e nem vem sem sofrimento, mas no fim acaba valendo a pena.
Posso ter chegado até aqui, sem bens materiais. Mas tudo bem, quando eu deixar esse mundo não vou levar nada, então o importante não é o que eu ganho e sim o que eu deixo. Espero ainda cometer erros, mas nenhum que me impeça de deixar um legado. Que se a caso o mundo acabe mesmo dia 21 de dezembro, (que é aniversário de 55 anos do meu pai), posso ter certeza que valeu a pena, não deixarei nada, por que em tese o mundo acabou!
Mas minha historia, mesmo ao tranco e barrancos é uma historia de amizades, alegrias, tristezas, falta de educação, frustrações, vitórias e assim vai. Mas acima de tudo, uma historia de luta por aquilo que acredito, se vai estar certo ou errado só a historia vai dizer.

Esse é o da google

Quem sou eu

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Curitiba, Paraná, Brazil
Bem, por onde começar, filho de João Carlos de Oliveira e Terezinha de Fatima da Costa. Curitibano, sou, ou tento ser, Comunista, Fã de HQ, cinema, series e desenhos animados, Tricolor de coração, os maiores tricolores, pra mim, são São Paulo e Paraná Clube. Gosto de festas, bares e qualquer lugar aonde eu esteja com meus amigos. Estudante de Matématica Industrial na UFPR.... Mais coisas sobre minha pessoa eu escreverei aqui neste Blog....
 
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